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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A raposa e a vinha



Olá irmãos, o Pr. Sérgio um dia deste falou rapidamente da raposa e a vinha, e há tempos eu estou querendo postar sobre essa fábula do Rei Salomão, andei pesquisando e existem vários textos sobre este, diferentes entre si mais com o contexto igual, então estou reescrevendo, pegando um ponto de cada texto que achei importante e transcrevendo-o, espero que gostem.


A raposa e a vinha


O Rei Salomão, o mais sábio de todos os homens, lembra-nos de ser muito humildes, pois um homem vem a este mundo sem nada, e assim o deixará, sem riquezas.

Um sítio, com muitos pomares, gramados e jardins bem cuidados, árvores sombreando os caminhos de areia amarelada, que cortavam a propriedade, era circundado por um bosque, uma astuta raposa que passava por esse sítio achou tudo muito formoso; para os seus olhos, todavia nada se comparava a uma vinha plantada do lado esquerdo da casa, nesse lindo vinhedo ela viu cada cacho maravilhoso, escorria saliva da boca da raposa, ela olhava aquelas uvas amadurecidas e imaginava o quanto doce elas estavam e como seria bom se ela pudesse entrar, mas uma cerca alta e espessa de bambus cortados ao meio e aparelhados, lado a lado, como se fossem soldados cercavam a vinha por todos os lados. Ao circular ao redor da cerca, a raposa encontrou um buraquinho, suficiente apenas para que ela passasse a cabeça por ele.

Por muitas noites a raposa rodeou a vinha, procurando uma maneira de transpor a cerca de bambus, saltar por sobre a cerca era tão impossível quanto resistir àqueles cachos de uva. Sua única chance de entrar era através daquele pequeno buraco. Para isso, teria que perder peso e esperar o dono do sítio se ausentasse.

O que fez então a esperta raposa? Procurou uma toca e ali jejuou por três dias, até tornar-se tão magra que conseguiria passar pelo vão, então magra esperou o proprietário viajar, então passou pela brecha e alcançou a vinha. Lá dentro, saltava abocanhando de uma só vez os mais graúdos cachos, sem mesmo se importar com os que caíam ao chão.

Enfastiada, dormia e, ao acordar, reiniciava a comilança. Assim se passavam os dias, a uva sendo um alimento que contém bastante açúcar ficou tão gorda que não conseguia mais se mexer direito, então lembrou que o dono da vinha logo retornaria, e se arrastando com dificuldade, chegou à brecha por onde entrara.

Foi inútil. A cabeça passou mais o corpo não, ela tentou de novo a cabeça passou, mas o corpo não, então ela percebeu que havia engordado muito nos dias que ficou no rega-bofe, naquele banquete, então ela pensou, e agora como saio daqui se o dono chegar vai me dar um tiro de espingarda se eu quiser sair daqui vou ter que jejuar de novo, se eu quiser escapar com vida vou ter que jejuar, então jejuou por três dias, e após o jejum tentou passar no buraco, mas só a cabeça passou, então pensou, mais como não consigo passar? Da outra vez jejuei por três dias e consegui passar, então ela entendeu que comeu demais enquanto estava ali debaixo da vinha. Então desesperada, precisou jejuar muito mais que antes. Passados alguns dias, fraca, cansada, abatida e magra, se levanta enfia a cabeça pelo buraco e passa enfia o corpo e passa, então pôde a raposa passar pela brecha, ela sentiu um alivio maior do que antes, por finalmente escapar dali.

Voltando-se para olhar a vinha, a pobre raposa disse: "Vinha, ó vinha! Adeus nunca mais me apanhará como pareces adorável, e sedutora tu és, e como são deliciosos teus frutos. Mais do que adianta teus frutos saborosos, mas que bem me fizeste? Por causa de ti quase perdi minha vida. Nunca mais me seduzirás, pois assim como a ti cheguei, assim eu te deixo.

E assim, dizem nossos sábios, também acontece com este mundo. É maravilhoso, mas da mesma forma que um homem chega neste mundo com as mãos vazias, assim o deixa. Apenas o povo que estudaste os mandamentos que cumpriu, e as boas ações que praticou são os verdadeiros frutos que poderá levar com ele.


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Achei muito interessante também a pregação que ouvi sobre essa fábula, o Pr diz assim:

A vinha é este mundo, a raposa eu e você, a uva a tentação, e neste mundo vemos as coisas com nossos olhos cobiçamos e desejamos, mas agente só consegue livrar desse mundo através do jejum, abstinência, através da renúncia. E onde se aplica esta mensagem: 1 João 2:15, 16,17.


15 Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
16 Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
17 E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.



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Nós podemos tirar vários segmentos sobre essa passagem!
porfavor dê a sua opnião nos comentários!!
abs!
V







2 comentários:

Acho que a fábula nos mostra a real situação do ser humano, de modo geral.
Realmente, quando os olhos visualizam algo maravilhoso, a cobiça se acentua e o objeto de desejo torna-se mt buscado.
Devemos nos apegar ao máximo à Deus, para não nos deixarmos levar pela coisas da carne. “O Espírito vivifica”.
Em Deus, em Jesus Cristo e no Espírito Santo vivemos!!!!
Amém!

Como a Lucia disse..essa fabula nos representa mto bem! Porém ainda tem muitas pessoas no mundo que não se deram conta por estarem tão envolvidas com as coisas do mundo, que um dia pode vir a morrer, e não só a morte fisica, mais a espiritual tbm!

Ótima passagem!